Introdução

O mundo de hoje poderia ser bem diferente se algumas das tecnologias e invenções das Guerras do século XX não tivessem surgido – e se outras tivessem chegado mais cedo ao front de batalha. Viagens de avião transcontinentais, radares, energia nuclear, computadores e conquistas espaciais – instrumentos para o progresso da humanidade em tempos de paz – são consequências diretas de um legado tecnológico que forjou as armas mais mortíferas projetadas até então.

Do computador ao chocolate, é enorme a lista de produtos criados para fins militares e depois adaptados para o uso no dia-a-dia. "Quase todos os materiais de nosso cotidiano empregam alguma tecnologia bélica", afirma o engenheiro João Luiz Hanriot Selasco, diretor do Instituto Nacional de Tecnologia, no Rio de Janeiro. Faz sentido - e se pensarmos bem, vamos encontrar o tempo todo produtos usados tanto na guerra quanto na paz. "Na cozinha, encontramos
imediatamente a faca, que pode matar alguém ou só cortar um legume. É uma via de mão dupla - há passagens constantes do civil para o militar e vice-versa", diz o historiador Gildo Magalhães, da Universidade de São Paulo. Nestas páginas, reunimos os seis produtos mais inusitados que passaram do campo de batalha para a sala de estar. Limitamos a lista às inovações surgidas nos séculos 19 e 20 - e não ultrapassamos os muros de casa, senão teríamos de incluir coisas como o radar e a ultra-sonografia. Os avanços das pesquisas no mundo militar afetam claro, os setores diretamente relacionados com a briga em si, como a fabricação de munições ou armamentos. Mas essa
evolução sempre respinga nas tecnologias civis. Por exemplo, quando acabou a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o setor industrial dos Estados Unidos havia dado um salto tanto nos modos quanto na capacidade de produção. A idéia inicial era tornar as fábricas eficientes para detonar o inimigo, mas, com o fim dos conflitos, as indústrias estavam livres para revolucionar a produção de alimentos, de roupas, de meios de transporte e outras atividades.

domingo, 22 de maio de 2011

Energia Nuclear


A fissão nuclear foi descoberta por Otto Hahn e Fritz Straßmann em Berlim-1938 e explicada por Lise Meitner e Otto Frisch logo depois, com a observação de uma fissão nuclear depois da irradiação de urânio com nêutrons. Através dessa descoberta começa a busca por armas mais potentes, o que culminou a invenção da bomba atômica, mas foi so por essa pesquisa que o homem foi capaz também de chegar a tecnologia para começar a usar  a energia nuclear, uma energia mais barata e que ate hoje é considerada limpa.

A energia nuclear impulsionou o crescimento da Europa após a segunda guerra mundial, e ainda hoje há países que à tem como matriz energética como é o caso da França. O uso da energia nuclear também mudou outras áreas do conhecimento humano, como é o caso da medicina que hoje utiliza as descobertas nucleares para tratamento de doenças como o câncer.

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